Gabriela Alejandra Testa
Psicanálise

Minha Abordagem

Visão Terapêutica

Um analista pode assumir muitos papeis. Um paciente de análise então… são possibilidades a perder de vista. Porém, se eu tivesse que resumir bastante, diria algo assim: o analista é alguém que escuta (e para isso usa um tanto além do ouvido), o analisando é alguém que fala (e para isso usa um tanto além da boca), e uma análise é, sobretudo, um encontro: entre o sujeito e o analista, mas também, principalmente, entre o sujeito e si mesmo.

Anos atrás, quando decidi iniciar minha jornada clínica como analista, levei comigo no bolso, junto ao conhecimento acumulado de algumas cabeças da psicanálise, a sabedoria perene de Guimarães Rosa: 

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O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.

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Recorri muito, desde então, àqueles e a outros conhecimentos, e ainda mais a essa sabedoria.

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São curiosos, pouco óbvios e às vezes assustadores os caminhos de uma análise. Por isso busco, reconhecendo a coragem que a prática psicanalítica pede, promover um espaço seguro e acolhedor para receber quem se interessa por ela.